segunda-feira, 7 de setembro de 2009

Habemus basquete

A seleção masculina venceu a Copa América de Porto Rico jogando contra os fortes anfitriões, numa final que maltratou cardíacos (não há esporte emocionante como o basquete). Foi torneio quase impecável, com apenas uma derrota. Mostramos personalidade, competência defensiva, disciplina tática e, principalmente, vontade. Para quem acompanhou os fiascos da gestão Grego, esse destruidor do basquete brasileiro, parece um milagre.
O técnico espanhol Moncho Monsalve transformou um catado de bolas murchas num grupo coeso e vibrante, que pode (ainda) não estar à altura dos melhores do mundo, mas pelo menos já procura jogar tudo que sabe. Moncho provou que o péssimo nível de nosso basquete era provocado por incompetência dos dirigentes e das equipes técnicas, não pela inaptidão congênita do brasileiro para o esporte, como querem alguns imbecis colonizados.
Cabe a imprensa e torcedores pressionar a nova direção da CBB para que Moncho continue no comando da seleção, com liberdade para continuar esse processo de modernização. Um bom resultado no Mundial da Turquia (2010) é imprescindível para coroar a ressurreição de nosso basquete.

2 comentários:

jacqueline Pereira disse...

Sou estudante de jornalismo 2º período e quero dizer que gostei da forma como escreveu essa matéria. Não costumo acompanhar partidas de basquete, mas usando expressões como ''maltratou cardíacos'', enriqueceram o texto. Permite uma proximidade maior do leitor com o texto, inclusive com a partida, que no meu caso, não assisti.

Luiis disse...

Infelizmente Carlos Nunes novo presidente mas parte integrante da era Grego na esta pensando em demitir Moncho. Esse é o basquete brasileiro. Quando aparece alguém com um bom resultado tem sempre alguém pra boicotar.