sexta-feira, 15 de janeiro de 2010

Balanço pontepretano


Depois do duvidoso “título do interior” no Paulista e de participação apenas razoável na Copa do Brasil, a Ponte Preta fracassou em seu maior objetivo de 2009, que era chegar à série A do Campeonato Brasileiro de futebol.

A equipe, onerosa e fraca, nasceu de uma sucessão de escolhas administrativas infelizes, em grande parte influenciadas por interesses empresariais. Também faltou comando à gestão Sérgio Carnielli, que passou o ano conformada em planejar a polêmica nova arena da Macaca.

A indisciplina minou o time, enquanto diretores como o inquestionável Dicá foram desmoralizados até não sobrar ninguém com autoridade. Os muitos técnicos contratados, além de mal escolhidos, usaram o sagrado manto alvinegro para autoafirmação profissional, como fizera Vanderlei Luxemburgo em tempos ingratos.

A imprensa local omitiu informações sobre atletas boêmios, corruptelas e intrigas diversas. Por que os escândalos não vieram à tona quando era possível saná-los? E as torcidas organizadas precisam assumir responsabilidades pelo apoio incondicional que conferiram à reeleição de Carnielli e pelo silêncio que o poupou até ficar demasiado tarde para uma reação.

Infelizmente, a julgar pelo time inicial de 2010, a falta de qualidade técnica permanecerá. E, com ela, o pensamento pequeno que contamina todos os envolvidos, no campo, nos gabinetes, nas arquibancadas e redações. Mas, apesar de tudo, a esperança pontepretana desconhece os limites racionais: torçamos para que o elenco inicial enxuto seja uma decisão estratégica do técnico Sérgio Guedes, que já conheceu momentos de (quase) glória no comando da Ponte.

Um comentário:

Anônimo disse...

Agora vai !!!

Mulher primata
Capitalismo selvagem !!!