Os editores gentilmente enviam alguns exemplares da publicação, que já está no vigésimo terceiro número. Numa leitura apressada, percebe-se a linha editorial independente e crítica. As matérias, em geral extensas, são mais bem elaboradas que a média da produção “alternativa”.
Entre os números recebidos, destaco positivamente os artigos sobre o aniversário do MST e a mais extensa viagem de ônibus do país (março), as transações com jovens futebolistas (abril), os desafios econômicos do governo federal (maio), o programa Minha Casa Minha Vida e o aborto (junho). A nociva lei antifumo de Serra merecia um tratamento mais crítico do que recebeu na última edição.
Resta uma crítica propositiva final: o desenho gráfico é muito conservador e modesto, destoando da qualidade do papel, da impressão e do acabamento. Certo arrojo visual e uma tipologia mais adequada seriam muito bem-vindos.
Um comentário:
O Brasil carece de uma mídia alternativa.
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