Estou na fase musical deste recesso literário. Depois de Bob Dylan, finalmente chegou a vez de ler um estudo conseqüente sobre a banda mais famosa de todos os tempos. Parece-me incrível que nunca o tenha feito. Tive muitas fases de obsessões sonoras (Pink Floyd, Dylan, Caetano Veloso, Rolling Stones e trilhões de outros), mas o quarteto inglês não recebeu uma atenção muito duradoura ou específica. E ainda assim um de meus discos mais antigos é uma coletânea dele.
A missão já anuncia dificuldades. Comprei o livro de Bob Spitz em inglês, semanas antes de sua tradução ser lançada aqui. São exatamente 860 páginas em letras de bula. Parando para usar o imprescindível dicionário, já vi que levaria sete anos para terminá-lo. Espero encurtar esse tempo cometendo algumas desonestidades lexicais.
Num mercado repleto desse tipo de publicação, especialmente relacionada aos nossos Britos, é uma sorte encontrar algo que preste. E, segundo a crítica internacional, este é o trabalho mais, digamos, “definitivo”.
Neste começo periclitante, percebi no autor um grande apego pelos detalhes que, no entanto, consegue não ser cansativo, graças ao estilo fluente e elegante. Aguardo ansioso os relatos de gravações e turnês, os encontros lendários (a tal balada com Dylan, as brigas com Yoko, a relação de George e Clapton, etc).
Alguém imaginava que Paul começou tocando trompete? E John, gaita?
A missão já anuncia dificuldades. Comprei o livro de Bob Spitz em inglês, semanas antes de sua tradução ser lançada aqui. São exatamente 860 páginas em letras de bula. Parando para usar o imprescindível dicionário, já vi que levaria sete anos para terminá-lo. Espero encurtar esse tempo cometendo algumas desonestidades lexicais.
Num mercado repleto desse tipo de publicação, especialmente relacionada aos nossos Britos, é uma sorte encontrar algo que preste. E, segundo a crítica internacional, este é o trabalho mais, digamos, “definitivo”.
Neste começo periclitante, percebi no autor um grande apego pelos detalhes que, no entanto, consegue não ser cansativo, graças ao estilo fluente e elegante. Aguardo ansioso os relatos de gravações e turnês, os encontros lendários (a tal balada com Dylan, as brigas com Yoko, a relação de George e Clapton, etc).
Alguém imaginava que Paul começou tocando trompete? E John, gaita?
Nenhum comentário:
Postar um comentário