Em 1947, abandonou os títulos ortodoxos, passando a nomear suas telas com referências numéricas. Na mesma época, definiu o estilo que o tornaria reconhecível: composições retangulares, de grandes proporções, sem molduras, em poucas cores, com pinceladas largas e densas.
A aparente simplicidade de sua pintura esconde vasta pesquisa de tonalidade, saturação e contraste, além de uma dedicação física extenuante. Embora pareçam próximas do minimalismo, suas telas impregnam-no de carga expressiva, dominam o espaço expositivo e envolvem o espectador numa experiência de contemplação mística e transformadora.
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