As últimas pesquisas de intenção de voto para presidente traziam um detalhe convenientemente ignorado pela imprensa: o aumento da popularidade da ministra Dilma Rousseff. Em relação aos poucos levantamentos anteriores que a incluíam, Dilma dobrou o número de citações, passando a casa dos 10% (onde Heloísa Helena estacionou). Em todas as enquetes, Ciro Gomes subiu e José Serra caiu.
Estatisticamente, tais levantamentos são nulos. Faltam dois anos para a campanha sucessória, com imprevisíveis e acirradas disputas municipais definindo centenas de variáveis. Tudo, absolutamente tudo, pode mudar. As pesquisas atuais só servem a interesses localizados. Ajudam a publicar manchetes na linha "Serra continua na frente", por exemplo. Mas às vezes a arrogância e a precipitação cobram seus preços. Ninguém se surpreenda caso as enquetes, repentina e misteriosamente, desapareçam do noticiário.
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