segunda-feira, 2 de maio de 2011

Timing



Na pior das hipóteses, o anúncio da morte de Osama Bin Laden é uma farsa equivalente àquelas fotografias de tubulações que os EUA usaram para justificar a invasão do Iraque. Se o anúncio for ao menos verdadeiro, significará que o Pentágono agiu de novo segundo conveniências políticas, aproveitando os primeiros movimentos do calendário eleitoral para “descontinuar” outro de seus antigos colaboradores.

Por que justo agora, quando o Wikileaks expõe o caráter despótico do governo, quando as forças “pacificadoras” da ONU chacinam os familiares de um chefe de Estado e quando o cinturão de ditaduras financiadas pelos EUA para proteger Israel começa a balançar? Porque o momento exige uma escalada paranóica e xenófoba que ajude os EUA e as potências aliadas a recuperarem seu destaque na arena geopolítica.

Depois de todas as dúvidas suscitadas pelo 11 de setembro, os mercenários de Barack Osama, digo, Obama podiam fazer alguma força para deixar suas versões mais plausíveis. Essa história de jogar o presunto do supervilão no oceano e vir com testes de DNA e fotos de um barbudo cheio de furos, convenhamos, soa bem fraquinha.

Um comentário:

Miguel disse...

Well, como diz um velho amigo meu, "não sei nem o que os fdp dos políticos da minha cidade estão tramando, quanto mais ter certeza sobre um árabe barbudo, entre milhões de árabes barbudos, lá no fimdemundistão". É isso aí, Guilherme, MUITO ESTRANHA toda essa história! Sou cético demais para acreditar nisso! A propósito, depois do 11/09 meu ceticismo aumentou 1000% em relação a "versões oficiais". E depois das "armas de destruição em massa do Saddam" aumentou mais 1000%.