Nenê e Leandrinho recusaram suas convocações para o Pré-olímpico de agosto. Os jogadores novamente responsabilizaram “problemas pessoais” pelo afastamento da seleção masculina de basquete. É errado afirmar que pediram dispensa: eles divulgaram notas evasivas e sumiram.
A reincidência, o despeito e a omissão renderam aos jogadores muitos rótulos depreciativos, e até especulações de que estariam de fato preocupados com o controle de doping das disputas internacionais. Talvez assustado com os danos à sua imagem, Leandrinho enfim reapareceu para explicar o episódio. A Confederação Brasileira de Basquete rechaçou as justificativas e as dúvidas persistem.
A má-vontade é generalizada. Os atletas, acostumados com o arrogante espírito empresarial da NBA, exigem um tratamento similar ao conferido às estrelas do campeonato norte-americano. A CBB nega-se a mimá-los e ignora as pressões dos clubes (algumas compreensíveis), bafejando “autonomia” e superioridade como se fosse um primor de lisura e competência.
A disputa de versões e teimosias apenas serve para que ambas as partes embaracem os respectivos desafetos, mesmo que isso prejudique a já combalida seleção brasileira.
Um comentário:
o que me parece é que os dois já se ferram muito com lesões. leandrinho teria brilhado nos playoffs de 2009 se não fosse uma lesão no cotovelo.
qq problema que eles possam ter no pré olímpico, o prejuízo pra carreira na nba seria ainda pior.
adoraria vê-los na seleção, mas não acredito que eles se arriscariam.
Postar um comentário