sexta-feira, 25 de maio de 2012

Tiro no pé




Se a greve dos metroviários paulistanos foi realmente coordenada por militantes do PSTU e do PSOL, temos consolo razoável para um movimento de tamanha inabilidade política. Protesto inconseqüente, de resultados pífios, ele não poderia ter sido realizado em pior momento: no auge do apagão dos transportes demo-tucanos, vitimizou os diretores do metrô e deu pretexto para que a administração estadual fuja de suas antigas incompetências na área.

Tudo isso jogando os trabalhadores no caos absoluto, atraindo a revolta geral, livrando os patrões dos enormes prejuízos que lhe seriam causados pelas catracas livres.

A falta de senso de oportunidade lesou apenas a candidatura de Fernando Haddad a prefeito da capital. Podemos achar de uma irresponsável burrice, mas pelo menos faz sentido que a esquerda radical aproveite o contexto para tumultuar os debates sucessórios. A eventual participação de petistas no episódio, porém, deveria suscitar reflexões urgentes na cúpula do partido.

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