segunda-feira, 31 de agosto de 2015

Remédio para veneno de idiota


















Petistas e apoiadores possuem três alternativas para enfrentar os ataques da malta reacionária, com seus bonecos, chaveiros, adesivos e xingamentos públicos.

Existem as famosas “vias de fato”, reações intempestivas surgidas no calor do momento. Podem resultar num tremendo rebu cheio de feridos ou num simples rasgo que esvazia o brinquedão calunioso. É mais ou menos o que costuma acontecer com torcedores de futebol, amigos no boteco, etc, quando alguém começa a insultá-los.

A segunda estratégia seria a de provocar os limites da impunidade oposicionista. Significa ogros de camisetas vermelhas cercando Geraldo Alckmin aos gritos de “ladrão filho da puta”. Ou um inflável gigante de Aécio Neves com canudo no nariz, segurando uma boneca estraçalhada pelo pescoço.

Por fim, resta a via judicial. Agredir autoridades na rua e representar um ex-presidente como presidiário não constituem liberdades democráticas. Apenas cínicos e desinformados acreditam que nos anos FHC houve qualquer ato semelhante, ou que o tosco “Judas” da CUT carregava a mesma simbologia.

Nenhuma dessas atitudes tem grandes chances de sucesso. O Judiciário é tão alinhado ao PSDB quanto a PM é amiga dos brucutus de academia (aquelas fotografias com a soldadesca não nasceram do acaso). Mas há uma diferença importante: as iniciativas jurídicas escoariam indignações que, represadas, levarão a estouros violentos. Tirariam da militância petista o ímpeto de assumir a própria defesa.

O acirramento dos ânimos pede uma atitude imediata de Lula e da cúpula do partido em reação à máquina tucana de achaques. O risco de a disputa eleitoral descambar para a selvageria ganharia um exemplo de moderação e talvez sensibilizasse a prudência de algum magistrado.

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