Drama de vingança que recicla velhas fórmulas do
faroeste. Não chega à originalidade das últimas obras de Alejandro Iñárritu,
mas possui suas marcas dramáticas e visuais. Resta saber que tipo de legado
estético o diretor tem construído, para além do inegável talento em
potencializar a excelência dos colaboradores.
Emmanuel Lubezki, por exemplo, cuja fotografia
talvez seja o maior atrativo do filme. As paisagens deslumbrantes, os closes
extremos, a paleta de cores reduzida ao mínimo. E uma sequência marcante de
batalha, com câmera na mão (ou quase isso) que desafia a plasticidade
coreográfica usual nesses momentos.
Também Leonardo di Caprio, barbada para o Oscar,
menos pela sofrida atuação aqui do que por um conjunto sólido de trabalhos
injustiçados. Gosto muito de Tom Hardy, o vilão, sempre excelente, embora não o
classifique entre os mais cotados para levar o prêmio de coadjuvante.
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