Publicado na revista Caros Amigos, em novembro de 2008
Com alguma paciência para escarafunchar notícias antigas, o leitor curioso estabelece a trilha que leva Daniel Dantas ao Palácio dos Bandeirantes. A viagem começa em 1994, quando Ricardo Sérgio de Oliveira atuou como arrecadador da campanha de José Serra, que depois o indicaria para diretor do Banco do Brasil.
Através dos fundos de pensão, Ricardo Sérgio financiou os consórcios de Dantas nos leilões da telefonia, das estatais elétricas e da Vale do Rio Doce. Ele também arquitetou o caixa dois da campanha reeleitoral de FHC. Participaram do esquema o Opportunity (via Marcos Valério) e o grupo francês Alstom, hoje investigado pelo suborno de altos funcionários tucanos em licitações do Metrô paulista. Andrea Matarazzo, amigo de Serra, aparece com freqüência nesses episódios.
O delegado que investigava Ricardo Sérgio foi afastado em 1998 por Marcelo Itagiba, então superintendente da Polícia Federal. Itagiba, casado com uma prima de Matarazzo, virou assessor de Serra no Ministério da Saúde. Hoje, deputado federal, preside a CPI dos Grampos, que tenta desqualificar a atuação do delegado Protógenes Queiroz na operação Satiagraha. Queiroz teria omitido informações de seus superiores. Um deles, o diretor de Inteligência Daniel Lorenz, coordenara as investigações sobre o extinto dossiê que apontava ligações de Serra com a máfia das ambulâncias.
Dantas não ficou preso graças a Gilmar Mendes, defensor do governo FHC na Advocacia-Geral da União. Já ministro do STF, Mendes arquivou uma ação de improbidade administrativa contra Serra. Depois, afirmou ter sido espionado quando falava ao telefone com o senador Heráclito Fortes. Este possui ligações com as empresas de Dantas e é amigo de sua irmã, Verônica, ex-sócia da filha de Serra.
Restam dúvidas sobre os motivos da blindagem em torno de Daniel Dantas?
Um comentário:
José Serra: "Não votem em mim!"
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O que José Serra fala não se escreve, e o que Serra escreve ele não cumpre!
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Vejamos o histórico do José 171 Serra;
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Das 161 promessas que Serra fez quando assumiu a Prefeitura de SP, mais da metade – 87 promessas, ou 54% do total – não foram cumpridas.
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Esse é o balanço da administração de Gilberto Kassab/Serra na prefeitura de SP.
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A informação foi veiculada em Janeiro 2009 na Folha de SP (um dos pilares do PiG).
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Além disso, Kassab também deixou inacabadas obras avaliadas em R$ 5 bilhões, completa outro texto, do Estadão.
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A reportagem da Folha é emblemática. Mostra que o programa de governo de Serra-Kassab tinha 84 páginas.
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Mas poderia ser de umas 40 páginas só, pois a metade das promessas foi para o lixo, como a de criar um serviço Disque-Trânsito, por exemplo, ou acabar com o déficit das creches municipais – que ainda necessitam de 80 mil novas vagas.
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Além disso, se vc lembrar, vai ver que não é o primeiro documento assinado por Serra que não é cumprido.
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Quando foi eleito prefeito de SP ele disse que cumpriria o mandato integralmente.
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Em debate na TV Record, nas eleições de 2004, ele ainda disse mais; pediu que seus eleitores não votassem mais nele, caso deixasse a prefeitura para disputar o governo do estado ou a presidência da República.
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Comprove isso assistindo ao vídeo: http://br.youtube.com/watch?v=Y6wO6YzH9_s
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"Só se Deus me tirar a vida. Só saio se houver uma desgraça que me envolva", disse ele, conforme reportagem publicada em 2004 pela Folha.
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Como não aconteceu nenhuma desgraça e Serra continua vivo, ficou patente que ele mentiu, mesmo tendo assinado documento registrado em cartório.
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Saiu candidato e deixou Kassab em seu lugar.
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O sucessor, por sua vez, só cumpriu integralmente 28 das 161 promessas de Serra - o que dá cerca de 17%, conforme diz a Folha.
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Daí a conclusão lógica: o que Serra fala não se escreve.
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Ainda bem, pois o que ele mesmo escreve, também não cumpre.
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O que ele não deveria cumprir, por respeito à lei e à ética, é permitir a associação da própria filha com o banqueiro bandido Daniel Dantas.
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E aqui está a prova. No site do Departamento de Estado da Florida - Divisão de Corporações:
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http://www.sunbiz.org/corinam.html
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Ao clicar no site é só entrar com o nome da empresa DECIDIR.COM, INC. no campo de buscas.
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E o primeiro nome da lista que vai aparecer está lá com este Document Number - P00000044377.
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Clica no nome e eis que surge.......
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A irmã de Daniel Dantas:
DANTAS RODEMBURG, VERONICA V
1200 BRICKELL AVENUE, SUITE 900
MIAMI FL 33131
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E
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A filha de José Serra:
ALLENDE SERRA, VERONICA
1200 BRICKELL AVENUE, SUITE 900
MIAMI FL 33131
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Por causa dessas ligações materiais e espirituais, a Satiagraha flagra jantares de Serra com Dantas e a irmã dele, Veronica.
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A Satiagraha flagrou tambem os encontros frequentes que Serra tem(ou tinha) com Dantas.
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E o que Serra tem tanto a conversar com Dantas, além dos negócios entre parentes??
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Será que os dois discutiram o sucesso da operação para pegar os “aloprados”?
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É bom lembrar que o dinheiro dos “aloprados” foi em notas de baixo valor – coisa que só empresa de metrô, ônibus ou bingo tem!
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Como disse um intelectual, Daniel Dantas e José Serra – são irmãos siameses.
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Dantas nasceu e se criou à sombra da privatização do Governo Fernando Henrique.
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Foi Fernando Henrique, com a ajuda de Ricardo Sergio de Oliveira – chefe de “finanças” de campanhas de Serra e de FHC – quem entregou na bandeja os fundos das empresas estatais a Dantas.
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O PiG não fala mal de Dantas. Não fala mal, porque sabe que vai esbarrar com os tucanos de São Paulo.
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Foi o que aconteceu na CPI dos Correios. Aquela, a famosa, que apurou o mensalão.
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A certa altura, a líder do PT no Senado, Ideli Salvatti, avisou que sabia de uma sociedade entre a irmã de Dantas e a filha de Serra.
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Foi um Deus nos acuda.
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A bancada Dantas – senador Heráclito Fortes e deputado José Eduardo Cardozo à frente – reagiu com violência.
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Até hoje, Fortes persegue Salvatti.
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Essa CPI das Ongs, nada mais é do que a vingança de Fortes contra Salvatti, por causa de uma Ong ligada a ela em Santa Catarina.
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Mas o fato é que existem os documentos que ligam Dantas e sua irmã à José Serra e sua filha, na Decidir.com, Inc, com sede em Miami, Flórida, a capital mundial da Caixa Dois.
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Foi um negócio de milhões de dólares. Quer dizer, Dantas botou milhões de dólares no negócio.
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Pouco antes das eleições para presidente em 2002, Serra mandou fechar a empresa.
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A Polícia Federal, quando era Republicana, começou a investigar isso.
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Depois, com a ajuda do deputado Marcelo Itagiba, a investigação parou.
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O serrista Marcelo Itagiba é aquele que, como sempre, milita no submundo das operações trevosas que notabilizam a carreira de homem público de José Serra.
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Itagiba é o presidente da CPI dos amigos de Dantas – a CPI dos grampos, onde Dantas tem facilidades.
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Dantas não falha: ele corroeu TODO o sistema institucional do Brasil Contemporâneo.
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E através do laranja Dorio Ferman (presidente do banco(?) Opportuity, financiou a campanha eleitoral de Marcelo Itagiba a deputado. As doações foram legais, bem entendido.
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Mas, já indicam uma preferência, não é?
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O Ferman, por exemplo, não fez doações – legais – para o Ivan Valente, do PSOL de São Paulo, que gostaria de botar o Dantas na cadeia!!
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Prefere financiar quem quer soltá-lo!
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Aliás, as doações de Dantas (por elipse), falam por si mesmas - todas as doações estão nas listas extraídas do site do TSE!
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Informações prestadas pelo candidato MARCELO ZATURANSKY NOGUEIRA ITAGIBA Partido PMDB - RJ
Doador: DORIO FERMAN (Aquele que é presidente do Banco(?) Opportunity)
CPF: 00399507434
Data: 15/08/2006
Valor: 10.000,00
Tipo: Recursos de pessoas físicas.
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O papel de Marcelo Itagiba é o de sempre: ele faz o que Serra não pode fazer, em público.
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Itagiba, no comando da PF no Rio, a pedido de Serra, transportou o delegado Deuler Rocha para a Ilha do Diabo, porque Rocha ousou investigar as primeiras falcatruas de Dantas.
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Itagiba foi um dos “operadores” da Operação Lunus, aquela que desmontou a candidatura de Roseana Sarney à presidência,
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e concluiu com o fax de um delegado da PF para FHC com a expressão “missão cumprida”.
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Serra não dorme, como já sabemos.
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Ministro da Saúde no iluminado Governo do Farol de Alexandria FHC, Serra contratou Itagiba para uma sinistra atividade: dirigir uma “Gerência Geral de Segurança e Investigações da ANVISA”.
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Para quê?
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Para desestabilizar a candidatura dos adversários.
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Produzia grampos, “notas” para a imprensa, e outros métodos “truculentos”, como diz Ciro Gomes.
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Ciro Gomes tambem declarou numa sabatina na Folha: “Ele (Serra) é sem escrúpulo, passa por cima da mãe”.
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Com a colaboração de um espiãozinho de quinta, Fernando Barcellos, Itagiba produzia dossiês contra adversários de Serra, dentro do próprio PSDB.
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Serra produziu dossiês arrasadores contra Paulo Renato de Souza e contra Tasso Jereissati.
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Espanta que, até hoje, Serra não tenha produzido um dossiê “arrasador” contra Aécio Neves.
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Mas, tudo tem o seu tempo.
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E o tal Barcellos, (aqui prá nós, um espião da ABIN no Ministério da Saúde), foi exonerado do Ministério por ordem de Serra, porque deu bolo.
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Mas, onde está Barcellos, hoje?. Que função estratégica e essencial exerce ele?
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A de chefe de gabinete… de quem?
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De Marcelo Itagiba, na Câmara dos Deputados!....ahsauhsauhsau
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Parece ou não parece uma súcia, isso aí?
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E a última do serrista Itagiba foi em Out 2008 quando ameaçou, em entrevista na CBN, mandar prender o delegado Paulo Lacerda.
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O motivo: a suposta contaminação da operação Satiagraha pela Abin.
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A relação entre a Abin e a Polícia Federal é perfeitamente legal e o delegado Paulo Lacerda é um homem de bem e não mentiu à CPI dos grampos.
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Mas o fato é que estão todos unidos pelo mesmo princípio: declarar a contaminação da investigação do Delegado Protógenes, deixar Dantas sair de fininho, fazer a “BrOi” para distribuir grana para todo mundo nas eleições, e poupar Serra e Dilma Rousseff.
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Mulher de forte índole, a quem o pessoal da ”famiglia” de Dantas se referia como a Margaret Thatcher.
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Outra coisa que José Serra não deveria cumprir, por respeito à lei e à ética, é a falcatrua que ele e seu primo, seu ex-sócio José Marin Preciado, realizaram ao dar um golpe no Banespa de milhões de dólares.
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Para ficar bem (escondido) que nada tem a ver com coisa alguma, o Banespa foi vendido para o banco espanhol Santander, banco da terrinha dos mesmos, pois, Marin é espanhol e Serra, seu primo, brasileiro!
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Tudo isso está registrado em denuncia do MP Federal em 2002.
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Quem quiser terá as informações a respeito lá no site do Ministério Público Federal.
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O que José Serra cumpriu, sem precisar de registro em cartório, foi criar o melhor produto de exportação dos tucanos de São Paulo: o PCC !!
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E o governo dele está até se internacionalizando.
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As "realizações" do governo tucano de SP já alcançam o continente europeu.
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Segundo o Diário de Notícias de Portugal, já existe uma célula do PCC em Lisboa!
http://dn.sapo.pt/2009/01/14/sociedade/policia_nacional_preocupada_mafia_br.html
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AQUELE PCC......criação dos paulistas, que são governados há 14 anos pelos tucanos.
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AQUELE PCC....do Marcola, que em 2005 parou São Paulo (sob o comando dos tucanos!)
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O que é mais tucano de São Paulo? O PCC ou a Daslú?
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