O enredo evolui pouco a partir da boa premissa e do espinhoso tema central (o alcoolismo), mas os personagens são fortes o suficiente para manter a empatia quase imediata do espectador. A direção precisa do estreante Scott Cooper não permite distrações melodramáticas. As restrições da produção independente tiveram o efeito positivo de valorizar o essencial; por exemplo, mantendo a ação nos bastidores dos espetáculos, deixando a ambientação mais intimista e sugestiva.
A música de T-Bone Burnett é um achado e Jeff Bridges dispensa elogios redundantes. Mas sua atuação perderia muito se não tivesse o suporte de Maggie Gyllenhaal e Robert Duvall, excepcionais. Ela, particularmente, com uma interpretação contida e grandiosa em cada sutil detalhe.
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