A final simbolizou o futebol violento, burocrático e enfadonho que prevaleceu na África do Sul. A vitória do supervalorizado time espanhol coroa um pragmatismo que parece ter se transformado em sinônimo de sucesso, principalmente para as equipes menos capacitadas: aversão ao risco, marcação, resistência.
Fazia tempo que não víamos a mídia esportiva errar tantas previsões. Mal iniciada a competição, Itália, França e Inglaterra calaram metade dos oráculos de botequim. Brasil, Argentina, Portugal e Alemanha viveram seus momentos de “virtuais campeões” durante os mata-matas, com os resultados conhecidos. Por outro lado, seleções menosprezadas (Uruguai, Paraguai, Chile) surpreenderam positivamente.
As estrelas também ficaram devendo. Rooney, Lampard, Kaká, Robinho, Cristiano Ronaldo, Eto´o e Messi (este em menor intensidade) decepcionaram os fãs. Estavam claramente fora de condições físicas. Mas a falta de destaques individuais não redundou necessariamente em forças coletivas inquestionáveis. Não houve um grande time. Quase todas as partidas emocionantes tiveram nível técnico medíocre.
Se a Fifa não superar o ridículo arcaísmo tecnológico, as competições internacionais logo perderão a credibilidade restante. Os erros bizantinos de arbitragem novamente decidiram jogos numa Copa, e talvez a própria conquista da taça. A estranha tolerância de Joseph Blatter com esse absurdo permite suspeitas de manipulação e mancha definitivamente a história do esporte.
A desorganização e as falhas infra-estruturais das sedes sul-africanas demonstram que é necessário muito problema para inviabilizar uma Copa do Mundo. E também revela algo sobre a sanha denunciatória da imprensa (brasileira, inclusive), quando se trata de cobrir festividades alheias.
Fazia tempo que não víamos a mídia esportiva errar tantas previsões. Mal iniciada a competição, Itália, França e Inglaterra calaram metade dos oráculos de botequim. Brasil, Argentina, Portugal e Alemanha viveram seus momentos de “virtuais campeões” durante os mata-matas, com os resultados conhecidos. Por outro lado, seleções menosprezadas (Uruguai, Paraguai, Chile) surpreenderam positivamente.
As estrelas também ficaram devendo. Rooney, Lampard, Kaká, Robinho, Cristiano Ronaldo, Eto´o e Messi (este em menor intensidade) decepcionaram os fãs. Estavam claramente fora de condições físicas. Mas a falta de destaques individuais não redundou necessariamente em forças coletivas inquestionáveis. Não houve um grande time. Quase todas as partidas emocionantes tiveram nível técnico medíocre.
Se a Fifa não superar o ridículo arcaísmo tecnológico, as competições internacionais logo perderão a credibilidade restante. Os erros bizantinos de arbitragem novamente decidiram jogos numa Copa, e talvez a própria conquista da taça. A estranha tolerância de Joseph Blatter com esse absurdo permite suspeitas de manipulação e mancha definitivamente a história do esporte.
A desorganização e as falhas infra-estruturais das sedes sul-africanas demonstram que é necessário muito problema para inviabilizar uma Copa do Mundo. E também revela algo sobre a sanha denunciatória da imprensa (brasileira, inclusive), quando se trata de cobrir festividades alheias.
Um comentário:
Guilherme, discordo com relação à Espanha.
Como é que a vitória de um time que joga o tempo todo no ataque coroa o pragmatismo e a retranca? A Espanha corre riscos sim, e a derrota para a fraca Suiça no começo da Copa mostra exatamente isso.
Ainda bem que ganhou a Espanha, Guilherme. Se vencesse a Holanda, você talvez tivesse mais razão.
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