Membros ilustres da Sociedade Brasileira de Neurociências e Comportamento divulgaram uma carta defendendo o uso medicinal da maconha e seu cultivo no ambiente doméstico, já permitido em países como Argentina, Espanha, Holanda e Portugal. Na carta, criticam a imbecilidade da legislação repressiva, citando o caso do músico Pedro Caetano, que havia sido preso por plantar cannabis em casa.
A repercussão do caso já levou à soltura de Pedro, que se livrou da acusação de tráfico. A imprensa conservadora tenta criar uma falsa polêmica no meio, mas consegue apenas mobilizar outros cientistas que apóiam a causa. Também força a barra para associar a descriminalização a outros temas espinhosos (aborto, por exemplo), como se fossem a mesma coisa. Não são. A legalização da maconha é o trivial rasteiro da civilidade, um degrauzinho tosco na evolução inevitável da espécie.
Curioso pensar que isso tudo acontece enquanto a Justiça proíbe os cidadãos de manifestar-se livremente sobre o tema. Medo de quê, será?
A repercussão do caso já levou à soltura de Pedro, que se livrou da acusação de tráfico. A imprensa conservadora tenta criar uma falsa polêmica no meio, mas consegue apenas mobilizar outros cientistas que apóiam a causa. Também força a barra para associar a descriminalização a outros temas espinhosos (aborto, por exemplo), como se fossem a mesma coisa. Não são. A legalização da maconha é o trivial rasteiro da civilidade, um degrauzinho tosco na evolução inevitável da espécie.
Curioso pensar que isso tudo acontece enquanto a Justiça proíbe os cidadãos de manifestar-se livremente sobre o tema. Medo de quê, será?
2 comentários:
"Essa história de medo é caretice pura"
Um dos autores da carta, o Sidarta Ribeiro, é autor também do livro "Maconha, cérebro e saúde" da Editora Vieira&Lent.
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