O bom comentário enviado por Germano é chance de lembrar um texto já meio antigo, que se mantém tristemente atual.
“Guilherme, concordo inteiramente contigo e acrescento o seguinte:
Imparcialidade. Todo jornalista deveria ser imparcial. Mas, infelizmente, o que se vê no Brasil é um bando de ‘torcedor’ em pele de ‘jornalista’.
É nítida a predileção dos órgãos de imprensa pelos times da sua cidade. Os times dos estados fora do ‘eixo’ são desrespeitados e menosprezados. Os jornais e TVs nacionais se limitam a ‘falar’ dos times de RJ e SP como se não existisse futebol longe desses estados.
Este fato dá origem a três problemas:
1) Alguns torcedores alienados deixam de torcer pelos times da sua cidade natal e passam a torcer pelos times do ‘eixo’.
2) Utilizando a desculpa do IBOPE, a cota de TV tem sido utilizada para criar uma ‘reserva de mercado’ no futebol brasileiro.
3) A cota injusta cria um círculo vicioso. Se um clube não ganha uma boa verba de TV, logo não pode montar bons times. Sem um bom time, não ganha jogos. Se não ganha jogos, não desperta interesse. Se não desperta interesse, não dá IBOPE. Se não dá IBOPE, não ganha verba de TV.
Quem nasceu primeiro? O ovo ou a galinha?
Como um time como o Atlético-GO que recebe apenas R$ 3,9 milhões pode competir em pé de igualdade com um Flamengo ou um Palmeiras que recebem R$ 21 milhões?
É muita injustiça! Isto não é esporte é um verdadeiro apartheid . E o pior é que os ‘gênios’ do marketing esportivo que inventaram esta aberração acham tudo isto muito lindo e justo. Será que eles não veem que se a divisão de cotas fosse igualitária teríamos um campeonato excepcional muito mais disputado? E se um produto é melhorado, podemos cobrar mais caro por ele.
Mas como o esporte é que menos importa e o mais importante é o IBOPE da TV criou-se esta aberração esportiva econômica. E como nossos ‘jornalistas’ são, na realidade, ‘torcedores’ fazem questão de defender este absurdo. Até porque acham um absurdo o Atlético-GO receber a mesma verba dos queridinhos Flamengo, Palmeiras, São Paulo, etc.
Enquanto tivermos esse sistema perverso não há a menor chance de um clube fora do ‘eixo’, como é o caso do Atlético-GO, se sagrar campeão brasileiro.”
O assunto foi desenvolvido também nesta mensagem escrita para o jornalista Paulo Vinicius Coelho.
“Guilherme, concordo inteiramente contigo e acrescento o seguinte:
Imparcialidade. Todo jornalista deveria ser imparcial. Mas, infelizmente, o que se vê no Brasil é um bando de ‘torcedor’ em pele de ‘jornalista’.
É nítida a predileção dos órgãos de imprensa pelos times da sua cidade. Os times dos estados fora do ‘eixo’ são desrespeitados e menosprezados. Os jornais e TVs nacionais se limitam a ‘falar’ dos times de RJ e SP como se não existisse futebol longe desses estados.
Este fato dá origem a três problemas:
1) Alguns torcedores alienados deixam de torcer pelos times da sua cidade natal e passam a torcer pelos times do ‘eixo’.
2) Utilizando a desculpa do IBOPE, a cota de TV tem sido utilizada para criar uma ‘reserva de mercado’ no futebol brasileiro.
3) A cota injusta cria um círculo vicioso. Se um clube não ganha uma boa verba de TV, logo não pode montar bons times. Sem um bom time, não ganha jogos. Se não ganha jogos, não desperta interesse. Se não desperta interesse, não dá IBOPE. Se não dá IBOPE, não ganha verba de TV.
Quem nasceu primeiro? O ovo ou a galinha?
Como um time como o Atlético-GO que recebe apenas R$ 3,9 milhões pode competir em pé de igualdade com um Flamengo ou um Palmeiras que recebem R$ 21 milhões?
É muita injustiça! Isto não é esporte é um verdadeiro apartheid . E o pior é que os ‘gênios’ do marketing esportivo que inventaram esta aberração acham tudo isto muito lindo e justo. Será que eles não veem que se a divisão de cotas fosse igualitária teríamos um campeonato excepcional muito mais disputado? E se um produto é melhorado, podemos cobrar mais caro por ele.
Mas como o esporte é que menos importa e o mais importante é o IBOPE da TV criou-se esta aberração esportiva econômica. E como nossos ‘jornalistas’ são, na realidade, ‘torcedores’ fazem questão de defender este absurdo. Até porque acham um absurdo o Atlético-GO receber a mesma verba dos queridinhos Flamengo, Palmeiras, São Paulo, etc.
Enquanto tivermos esse sistema perverso não há a menor chance de um clube fora do ‘eixo’, como é o caso do Atlético-GO, se sagrar campeão brasileiro.”
O assunto foi desenvolvido também nesta mensagem escrita para o jornalista Paulo Vinicius Coelho.
2 comentários:
Isso acontece também com o fundo partidário, em que os partidos com as maiores bancadas no Congresso recebem uma cota maior. E nós não vemos o PT, que é o partido que dizia que vinha para renovar a política brasileira,tomar qualquer inciativa para mudar essa situação.
O sistema por pontos corridos é adotado nos principais campeonatos europeus e é o mais justo, pois avalia a regularidade dos times durante todo o campeonato. Juca Kfouri,por exemplo,é um ferrenho defensor desse sistema. Quanto ao critério de cotas para os clubes,concordo com o blogueiro.
Postar um comentário