Monicelli foi mestre da comédia cinematográfica em todos os tempos. Para dimensionar o alcance de seu legado, basta saber que “brancaleônico” se tornou um adjetivo dicionarizado, como “quixotesco”. Os maiores atores do cinema italiano do século XX passaram por suas câmeras: Totò, Gassman, Sordi, Mastroianni, Vitti, Magnani, Tognazzi, etc.
Houve uma época da adolescência em que revíamos quase semanalmente filmes como “O incrível exército de Brancaleone” (1966), “Meus caros amigos” (1975) e “Quinteto irreverente” (1982), soltando urros de hilaridade. Até hoje louvamos as estripulias dos velhotes traquinas e continuamos sonhando em imitá-las. Também repetimos expressões como “ciganada” e “descabelamento da superxoxota prematura, à esquerda ou à direita, como diria Antão”. Só vendo para entender.
Seu suicídio, jogando-se aos 95 anos de uma janela do hospital, não deixa de lembrar algo do universo trágico, patético, desesperadoramente humano, que ele engendrou.
Houve uma época da adolescência em que revíamos quase semanalmente filmes como “O incrível exército de Brancaleone” (1966), “Meus caros amigos” (1975) e “Quinteto irreverente” (1982), soltando urros de hilaridade. Até hoje louvamos as estripulias dos velhotes traquinas e continuamos sonhando em imitá-las. Também repetimos expressões como “ciganada” e “descabelamento da superxoxota prematura, à esquerda ou à direita, como diria Antão”. Só vendo para entender.
Seu suicídio, jogando-se aos 95 anos de uma janela do hospital, não deixa de lembrar algo do universo trágico, patético, desesperadoramente humano, que ele engendrou.
2 comentários:
Quando assisti "Em Nome da Rosa", comecei a compreender que o humor é mais profundo e importante do que me parecia antes.
O capítulo dedicado a essa virtude no livro "Pequeno Tratado das Grandes Virtudes", de André Comte-Spomville; mostra que o humor leva a humildade e a uma maior compreensão de nós mesmos.
Sabedoria sem humor é mesmo menos sábia.
Bonito texto. Parabéns.
Abraços
Moniccelli SUPERMAN !!!!
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