Se uma empresa quiser participar do pregão eletrônico número 39/2010, em edital realizado pela Secretaria da Fazenda do Governo do Estado de São Paulo, deverá possuir uma pilha de documentos. Entre as exigências comuns a processos licitatórios de todas as áreas, destaca-se uma excentricidade:
“1.4.1. Atestado(s) em nome da licitante, de bom desempenho anterior em contrato(s) da mesma natureza e porte, fornecido(s) por pessoa(s) jurídica(s) de direito público ou privado, contendo, necessariamente, a especificação do tipo de serviço realizado, com indicações das quantidades fornecidas e do prazo de execução, que correspondam as seguintes parcelas:
a) Teleatendimento eletrônico (Unidade de Resposta Audível – URA);
b) Teleatendimento humano;
c) Atendimento humano via correio eletrônico (e-mails);
d) Utilização de recursos CTI (Sistema Integrado de Telefonia e Computação);
e) Gravação Digital de Tela e Voz dos atendimentos;
1.4.1.1. O(s) atestado(s) deverá(ão) comprovar também a prestação dos serviços nas quantidades mínimas de atendimento apresentadas abaixo:
a) Teleatendimento eletrônico: 61.000 atendimentos/mês via URA;
b) Teleatendimento humano : 30.500 atendimentos/mês;
c) Atendimento humano via correio eletrônico (e-mails): 4.500 e-mails/mês.
1.4.2. Declaração de que o licitante possui condições de disponibilizar software de ‘Front End’ – programa de interface com os operadores, para utilização de todos os operadores de primeiro e segundo níveis de atendimento, bem como para a São Paulo Previdência. O software deverá ser ou ter sido desenvolvido em arquitetura ‘web’, prevendo notificação automática das áreas responsáveis pelo tratamento e acompanhamento das demandas, e interface ‘web’, em idioma português, para o cliente acompanhar os indicadores de níveis de serviço de forma ‘on-line’.”
Fico imaginando o que aconteceria se de fato aparecesse uma empresa com todos esses documentos.
3 comentários:
certamente vai aparecer quem tenha todos esse documentos...e essa empresa é a aquela para a qual o edital foi feito.
Ai...ai...falar o quê? O jeito é chorar...
Aconteceria o mesmo que acontece em Pindamonhangaba,vice-prefeita é a sobrinha do Alckmin, onde o veículo que transporta a merenda escolar é o mesmo que transporta cadáveres.
É uma questão de administração e gestão tucana.
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