A imprensa corporativa tem aceitado com estranha facilidade as vagas explicações para o incêndio na Cidade do Samba. Um acidente dessas proporções merecia no mínimo uma exibição múltipla de cabeças cortadas na prefeitura, nas empresas prestadoras de serviços e na própria Liesa. Mas o máximo a que se chega é tomar medidas que prejudicam ainda mais os sambistas e os espectadores.
Será que as autoridades e a mídia carioca divulgariam qualquer indício de que o incêndio foi uma sabotagem do tal “crime organizado”, por exemplo? Ou prefeririam se conformar com seus trágicos destinos? Na falta de respostas satisfatórias, somos tentados a imaginar todo tipo de absurdo.
Um comentário:
Correndo o risco de estar fazendo um injustiça, uma fatalidade está meio fora de cogitação.
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