Novo espetáculo de selvageria envolve torcedores e policiais militares, ressuscitando as propostas de jogos fechados para uma (ou nenhuma) torcida. Mas não é justamente a Polícia Militar, a única instituição responsável por prevenir e combater a violência nos estádios, quem mais defende a exclusão do público? Por que distribuir punições difusas se a origem do problema é tão evidente e localizada?
Como Leis Secas e outras ataduras canhestras, o afastamento do torcedor forja um falso vilão para livrar a barra das “otoridades” incompetentes. O contribuinte é dono do espaço público, patrão da PM e único pretexto para qualquer disputa esportiva. Se a corporação não consegue preparar um evento agendado com meses de antecedência, envolvendo espaços restritos e pessoas facilmente identificáveis, ela desperdiça nosso dinheiro e precisa cuidar imediatamente de merecê-lo.
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