Outra morte estúpida ocorre dentro de um shopping center. E desta vez tudo seria evitado se a mentalidade predominante não valorizasse menos o ser humano do que umas pedras garantidas por apólices milionárias. Já que a imprensa não fará sua parte, pressionando os responsáveis pela segurança do estabelecimento a dizer por que diabos eles arriscaram a integridade dos clientes só para impedir a fuga dos bandidos, cabe à família enlutada levar a questão aos tribunais.
Há tempos carecemos de revisão legislativa que aborde os shoppings sob uma ótica realista e atualizada. Dizem que é espaço privado, não pode sofrer regulação. Privado os cambau. Já que passaram a oferecer (e até a monopolizar) muitos serviços de interesse coletivo, eles precisam dar contrapartidas equivalentes. Da extorsão praticada pelos estacionamentos aos preços cartelizados nas lojas, são os usuários que financiam aquilo tudo. Inclusive a truculenta pseudo-polícia terceirizada que sabe coibir cigarros e beijos mas não consegue poupar uma vida quando necessário.
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