Há duas maneiras de mensurar a distância entre as concessões promovidas pelo governo Dilma Rousseff e as privatizações democtucanas.
A primeira é medir os custos de ambas as
modalidades para o contribuinte. Os pedágios paulistas, por exemplo, à luz de similares
federais (e não só federais) em todo o país. A segunda pesa o valor
institucional da operação a partir do benefício gerado para as entidades particulares
contempladas. Quanto lucram? Que garantias e contrapartidas oferecem? Que objetivos
almejam?
Assim descobrimos que as concessões de Dilma buscam
harmonizar interesses públicos e privados com critérios de eficácia
administrativa, nos quais o preço das tarifas tem papel fundamental. Esse
padrão vigora em países da Europa ocidental que não mantêm o sistema estatal
puro.
Mas é claro que você não verá comparações desse tipo na imprensa oposicionista.
Um comentário:
Não mesmo. Desde janeiro de 2003, a "imprensa" nativa só faz obscurecer todas as iniciativas dos governos do PT. Todas, sem exceção! Ora com escândalos, ora com temas irrelevantes que ocupam todas as manchetes, ora distorcendo os métodos empregados pelo governo. Enfim, se quisermos saber exatamente o que está acontecendo, temos de fazer isso aqui: ler os blogs inteligentes (como este seu) e debater em alto nível. O resto é pura perda de tempo!
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