Fontes tarimbadas no ramo tripudiam do pedido de prisão antecipada dos condenados na Ação Penal 470, feito pelo procurador-geral
Roberto Gurgel. Dizem que a idéia é tão estapafúrdia juridicamente, mesmo nos padrões condenatórios do espetáculo midiático do STF, que parece ter nascido apenas para
que Joaquim Barbosa a rejeitasse.
O episódio tem mesmo jeito de compadrio.
Retribuindo o endosso quase total às suas teses, levantando uma bola com
destino certo e inevitável, Gurgel estaria fornecendo a Barbosa excelente oportunidade
para encenar ponderação e desapego. O presidente do STF, cuja eloquência ultrapassou
diversas vezes os limites esperados do cargo, talvez precisasse refrescar sua imagem pública, um tanto austera demais para o espírito natalino.
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