Autoridades suíças decidiram arquivar parte das investigações
sobre o propinoduto do PSDB paulista. Motivo: as diligências solicitadas ao
Judiciário local não foram atendidas.
Segundo o gabinete do procurador Rodrigo de Grandis,
houve uma “falha administrativa”. A papelada sumiu por mais de dois anos e só
foi descoberta agora, quando é tarde demais. Tudo isso teve origem fortuita e
casual, e o favorecimento dos burocratas nomeados por Mário Covas e Geraldo Alckmin
limita-se a um estupendo golpe de sorte.
De Grandis, representante das novas gerações de
magistrados, é considerado uma esperança de renovação no Ministério Público. Há
quem aplauda a promessa argumentando que os vinte anos de hegemonia demotucana
no Estado seriam impossíveis sem algum consentimento dos responsáveis por sua fiscalização.
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