Fala-se muito na ausência de opositores
competitivos para enfrentar Dilma Rousseff. Inventaram até que a eventual reeleição dela ocorreria graças a certo “WO”, sigla esportiva para a falta de adversários.
É um diagnóstico típico de cegueira militante. Em
vez de ligar os pontos na reta óbvia, associando a crescente popularidade do
governo aos índices sociais positivos, os analistas preferem garatujar um
rocambole de explicações secundárias.
Tudo para não admitir duas evidências: que as
intenções de voto refletem os méritos do projeto petista e que estes ficam
ainda mais claros quando se compara a atual administração com as anteriores. Os tucanos odeiam comparações, mas elas são inevitáveis no julgamento do eleitor.
É tolice imaginar que faltaria apenas um
adversário articulado, com plataforma coesa, para vencer a presidenta. O que
não falta no cenário político brasileiro são personagens midiáticos, de várias
estirpes e apelos, inventados para buscar brechas no favoritismo da mandatária.
Mas talvez as grandes lacunas ressentidas sejam as
da competência administrativa e da credibilidade. Nesse caso, não há grande
coisa que a oposição possa mesmo fazer.
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