É hilariante esse personagem cheio de dedos que
Barack Obama vestiu para tratar da autonomia da Criméia. Depois de arrasarem um
país com base numa lorota, os EUA saem condenando o “intervencionismo” russo? Tudo
ficaria bacana se fossem drones em vez de cossacos?
Mas o cúmulo da incoerência é pregar o respeito às
normas oficias como sinal da legitimidade das aspirações autonomistas da
Criméia. Quer dizer que cabe a um hipotético regime totalitário decidir se as
vítimas podem escapar do seu jugo?
Quando se trata de confrontar os interesses chineses no Tibete, por exemplo, os desígnios populares (ou a sua face mais conveniente
ao observador) ganham vapores revolucionários sagrados. Dane-se a ilegalidade
ou as normas internacionais.
Na Ucrânia esse princípio também vale. Exceto no sul do país.
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