Interpretação deslumbrante de Mads Mikkelsen, premiado em Cannes. Thomas Vinterberg, seguidor de Lars
von Trier no movimento Dogma 95, volta à investigação dramática da miséria
humana, com a câmera trepidante e a aparência documental que marcaram seus
primeiros trabalhos. A ótima fotografia de Charlotte Bruus Christensen merece crédito
por isso.
O filme já seria relevante por suas muitas qualidades.
Mas ganha importância especial num momento em que selvagens lincham pessoas na
rua e a Escola Base é lembrada como “acidente de percurso” do jornalismo
brasileiro. Experiência assustadora e angustiante, sim, mas obrigatória.
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