Tudo é tão estapafúrdio que quase ignoramos a
sensacional trilha sonora composta por Alexandre Desplat. Podemos fechar os
olhos na sala.
Há os efeitos impressionantes e os... bem, os efeitos
impressionantes. A presença nobre de Desplat reflete o surpreendente prestígio
do jovem diretor britânico Gareth Edwards, que pôde reunir o ótimo fotógrafo Seamus McGarvey e um elenco secundário de grandes estrelas em papéis menores. Meio constrangedor
ver a diva Juliette Binoche e Brian Cranston (de peruca?) expurgando lágrimas
num filme de monstro radioativo.
Apenas o recurso técnico e a música tornam a
produção mais interessante do que, por exemplo, “Alien vs Predador”. Neste pelo
menos não há chororô familiar e apologia do exército estadunidense.
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