quarta-feira, 21 de maio de 2014

O “Secão” de Alckmin é administrativo

















Os sociólogos Edson Aparecido da Silva e Ricardo Guterman publicaram um artigo na edição de março do Le Monde Diplomatique Brasil intitulado “A falta de água em São Paulo”. Eis um trecho:

“Os atuais problemas relacionados ao abastecimento de água da RMSP [Região Metropolitana de São Paulo] não se restringem à alta do consumo em razão das elevadas temperaturas e à falta de chuvas. Há graves problemas estruturais que não foram e não estão sendo enfrentados por omissão da Sabesp e do governo do estado”.

Os autores apontam principalmente para o desperdício contínuo de água na passagem entre os reservatórios da concessionária. Mais de trinta por cento do volume transportado é perdido por falta de equipamentos corretos. Outros motivos são o baixo índice de tratamento dos esgotos, “a carência de investimentos na busca de novas fontes de abastecimento e a ausência de planos de contingência para atendimento da demanda em situação de crise”.

Claro, se fosse uma empresa dirigida pelo governo federal a mídia corporativa não falaria de outra coisa.

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