Outro símbolo de arrogância e destempero que
escapole à primeira dificuldade. Juan Carlos, aquele que mandou Hugo Chávez calar a boca, não suportou a desmoralização pública. Pois é, que maluquice: apesar
de tudo, Chávez jamais renunciou.
O monarca deixa o trono durante a maior crise
econômica da história espanhola desde, pelo menos, a Guerra Civil. Lá o
desemprego beira os 25% (no Brasil da Copa chega a 7% segundo os levantamentos mais pessimistas). Lá a própria família real está imersa num escândalo inédito
de corrupção, enquanto os governos se sucedem, incapazes de aplacar a
insatisfação generalizada.
Só podia ser no Primeiro Mundo.
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