A praça em questão é a Tahrir, no centro do Cairo, capital do Egito.
O local recebeu as manifestações de 2011 que levaram à deposição do governo
Hosni Mubarak e depois os protestos contra a administração militar provisória
que o sucedeu.
O documentário possui algumas das qualidades que
marcam as melhores realizações do gênero: oportunismo histórico, personagens
simpáticos, senso jornalístico, certa aura de “imparcialidade”, imagens fortes
e chocantes.
A jovem e talentosa diretora Jehane Noujaim assume
um ponto de vista favorável às facções civis e laicas do movimento, o que
ajudou na recepção pela mídia ocidental. Não que fosse obrigatório, mas a obra
ganharia em dimensão histórica se abordasse um pouco mais o lado muçulmano, que
acabaria prevalecendo.
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