As sanções de EUA e Europa contra a Rússia,
anunciadas em pleno massacre de civis palestinos, relevam todo o cinismo da
diplomacia ocidental.
Por um lado, servem de manto propagandístico que encobre
a nova ofensiva da tática dos fatos consumados que Israel utiliza há décadas para
inviabilizar a divisão da Palestina em dois Estados.
Por outro, usam de maneira brutal e oportunista as
tragédias ucranianas para desqualificar um movimento separatista que em outros lugares seria visto como legítimo e democrático. E forçam uma radicalização
ainda maior do governo Putin.
O Brasil pode até ser o “anão diplomático” mencionado
pelo porta-voz israelense, mas seu governo pelo menos não bombardeia escolas e
hospitais, e tampouco incentiva a histeria e a violência para ganhar uns
trocados eleitoreiros.
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