A camada mais visível das críticas à visita do presidente iraniano remonta à política de “fatos consumados” financiada por Israel junto aos meios de comunicação internacionais. Resumindo, trata-se de utilizar o Holocausto como salvo-conduto para as pretensões expansionistas do governo israelense.
No substrato dessa novela muito reprisada, esconde-se o atribulado contexto geopolítico americano, talvez no momento mais delicado desde as redemocratizações nacionais. Não há qualquer coincidência, muito menos condenação possível, no fato de os interesses estadunidenses serem contrariados quando o governo Obama permite um golpe de Estado no continente e instala bases militares para policiá-lo.
O discurso dos direitos humanos serve a conveniências hipócritas. Se observado o sofrimento das minorias e de inocentes, nenhum governante do planeta seria recebido em qualquer país. Transformar diplomacia em panfletagem étnica esconde interesses que, estes sim, podem levar a consequências muito desastrosas.
No substrato dessa novela muito reprisada, esconde-se o atribulado contexto geopolítico americano, talvez no momento mais delicado desde as redemocratizações nacionais. Não há qualquer coincidência, muito menos condenação possível, no fato de os interesses estadunidenses serem contrariados quando o governo Obama permite um golpe de Estado no continente e instala bases militares para policiá-lo.
O discurso dos direitos humanos serve a conveniências hipócritas. Se observado o sofrimento das minorias e de inocentes, nenhum governante do planeta seria recebido em qualquer país. Transformar diplomacia em panfletagem étnica esconde interesses que, estes sim, podem levar a consequências muito desastrosas.
2 comentários:
E a abominável Globo(bagens) apresentou ontem à noite um filme sobre o ataque terrorista na Olimpíada de Munique (1972). Para os milhões de alienados dessa pobre Terra de Santa Cruz é "apenas" um filme de entretenimento (?), certo? E é isso mesmo, Scalzilli, se aplicado com rigor o tal respeito aos direitos humanos não sobra um governo desse planeta! Talvez o das Ilhas Maurício ou o de Liechtenstein (acho que escrevi certo). Um abraço anarquista.
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