quarta-feira, 16 de junho de 2010

Crise no ninho


Resisto ao otimismo que tomou alguns militantes petistas, como reação à urucubaca jogada pela imprensa corporativa. Acho que o momento é de cautela e siso. Mas fico imaginando como os comentaristas da grande mídia reagiriam se a coordenação dilmista cometesse as trapalhadas que se tornaram rotineiras no comando tucano.

A candidatura de José Serra foi lançada numa festinha mequetrefe, que nem mesmo as Elianes Cantanhêdes (“Gente!”) da vida conseguiram emplacar. Serra, pasmem, é um candidato sem vice, a três meses da eleição. A direita radical, destroçada por escândalos, resiste a acompanhá-lo. A comunicação da campanha ainda não descobriu uma identidade para seu protagonista, que destila besteiras a cada pronunciamento. Para completar, a adversária continua crescendo nas pesquisas.

E eles pareciam tão confiantes.

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