O campeonato brasileiro de futebol termina com um retrato perfeito da parceria entre Clube dos Treze e CBF: “erros” de arbitragem, ameaças de suborno para ganhar ou perder, equipes desinteressadas, jogos inúteis, estádios vazios, nível técnico medíocre. O fracasso do projeto corintiano da Globo e a decadência dos clubes paulistas juntam-se ao papelão apresentado na Copa do Mundo para deixar algum consolo aos amantes do esporte. Não foi dessa vez, Galvão.
Mas, feitas as somas de todas as divisões, tudo transcorreu como previa a manjada cartilha dos pontos corridos. Os clubes que receberam mais dinheiro conseguiram as melhores colocações. Simples assim. Time pobre não tem vez na divisão do butim futebolístico nacional.
Continuarei repetindo: a fórmula de pontos corridos foi inventada para garantir a eficácia manipuladora da absurda repartição desigual de verbas. Não adianta ser mais rico e estrelado se um time interiorano pode sagrar-se campeão com um chute de fora da área no final do jogo. Tampouco há muita garantia na atuação de juízes e auxiliares, embora eles saibam “errar” para o lado certo quando realmente precisam.
Se o único jeito de um “grande” não ganhar campeonato é através de mata-mata, oras, matemos o mata-mata... E, quer saber? Por que já não extinguimos os “pequenos” de uma vez?
A mistura de pontos corridos com privilégios financeiros é o crime perfeito da máfia que controla o futebol no país. Falar em justiça numa situação dessas não soa apenas ingênuo.
4 comentários:
Guilherme, eu passei aqui apenas para aplaudir o teu blogue, e lhe convidar a visitar o meu, e se possivel seguirmos juntos por eles. Nada mais que isso. Abraços de verdade
Oi, Guilherme!
Mudamos o endereço do nosso site p/ http://coletivodar.org . Favor atualizar o link em seu blog.
Obrigado,
Coletivo DAR
Olá José Maria, obrigado pelo aplauso e pela participação. Conto sempre com seus comentários.
Um abraço do
Guilherme
é exatamente assim q a imprensa de são Paulo pensa.matemos os pequenos!e estão conseguindo!
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