São raras as homenagens ao grande Reynaldo Jardim que citam sua passagem pela revista Bundas. É um desrespeito à memória do poeta e uma demonstração de ignorância, pois a Bundas foi um marco do humor impresso nacional.
O pior de tudo é imaginar que a omissão tenha origem num pudor jeca, amedrontado com a perigosa sonoridade do título da revista. O mesmo tipo de medinho que levou um funcionário a vetar a publicação daquele texto meu sobre a GVT na página do Ministério da Cultura. Disse ele: “O MinC não publica comentários que possuam expressões de baixo calão.” A expressão a que ele se referia é “cocô”.
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