quinta-feira, 21 de novembro de 2013

Saúde!






















Você conhece os riscos embutidos nos produtos e equipamentos que usa diariamente? Sabe, por exemplo, se as frutas e os legumes que mastiga em nome de uma vida saudável possuem taxas seguras daquelas químicas violentas que fritam ratos em laboratórios? Já pesquisou os nomes complicados que aparecem nas “bulas” de pueris bolachas, sorvetes e margarinas? Acredita nos corretores de imóveis construídos debaixo de antenas e torres de transmissão elétrica? Está ciente dos perigos do excesso de atividade física? Tem certeza de que os celulares não podem mesmo causar tumores?

O fato é que não fazemos a menor idéia. Se governos, pesquisadores, imprensa, médicos e magistrados estão sujeitos às pressões de indústrias bilionárias e inescrupulosas, como acreditar em qualquer recomendação oficial que eles produzam? Talvez até já existam evidências técnicas de que substâncias ou objetos triviais causarão imensas mortandades em algumas décadas, e nós simplesmente não fomos informados. Afinal, a divindade imponderável da genética explicará tudo que fuja ao determinismo científico (embora não sirva para impedir a guerra ao tabagismo, por exemplo).

A sociedade repressiva que cultua as aparências e a ilusão da longevidade não consegue impedir que suas crianças se envenenem numa cantina de escola. Mesmo depois de um século de proibicionismo e demonização dos chamados “comportamentos de risco”, o planeta conhece explosões inéditas de cânceres e cardiopatias, muito mais abrangentes que o consumo de quaisquer drogas conhecidas. Ao mesmo tempo, os planos de saúde, os hospitais privados e os laboratórios lucram como nunca.

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