Após desperdiçar sete anos de imensa popularidade afagando os ânimos da cúpula militar, o governo Lula está prestes a sacramentar definitivamente a impunidade dos crimes cometidos pela ditadura. A iniciativa de exumá-los agora, em momento inoportuno, contaminará os debates eleitorais com intrigas revanchistas e politizará um assunto que pertence ao âmbito criminal. Será um espetáculo inócuo de terapia coletiva, fornecendo ao Judiciário a chance de livrar-se do problema.
Apenas a mobilização maciça da sociedade, com gestão governamental inequívoca, levaria à revisão da infame Lei de Anistia. Mas esse processo deveria ter sido iniciado há anos, no mínimo quando comandos militares insubordinados permitiram o sumiço de documentos ou, depois, quando ludibriaram autoridades de primeiro escalão nos patéticos teatros das escavações improdutivas.
Não existe conciliação possível para torturadores e assassinos. Eles devem ser levados a tribunais, sob atenta execração pública. Oficial que ameaça governante civil legítimo é golpista e ponto final: cabe-lhe a exoneração ou o sol quadrado, antídotos que o Estado democrático inventou para prevenir o banditismo fardado.
A simples tolerância com as “insatisfações” do oficialato já demonstra que o presidente Lula não pretende levar a sério os nobres objetivos da comissão. Nesse aspecto, lamentavelmente, ele terá todo o apoio da grande imprensa, que prefere esquecer certas reminiscências constrangedoras.
Apenas a mobilização maciça da sociedade, com gestão governamental inequívoca, levaria à revisão da infame Lei de Anistia. Mas esse processo deveria ter sido iniciado há anos, no mínimo quando comandos militares insubordinados permitiram o sumiço de documentos ou, depois, quando ludibriaram autoridades de primeiro escalão nos patéticos teatros das escavações improdutivas.
Não existe conciliação possível para torturadores e assassinos. Eles devem ser levados a tribunais, sob atenta execração pública. Oficial que ameaça governante civil legítimo é golpista e ponto final: cabe-lhe a exoneração ou o sol quadrado, antídotos que o Estado democrático inventou para prevenir o banditismo fardado.
A simples tolerância com as “insatisfações” do oficialato já demonstra que o presidente Lula não pretende levar a sério os nobres objetivos da comissão. Nesse aspecto, lamentavelmente, ele terá todo o apoio da grande imprensa, que prefere esquecer certas reminiscências constrangedoras.
5 comentários:
Onde estão os Arquitetos ?
Será que já morreram torturados pelas mazelas da velhice ?
Será que alguns destes velhinhos se vestem com as grifes da Daslu ?
Militares subservientes.
Matadores sem causa.
Até coitados !!!
Obedientes como um metalúrgico num trabalho repetitivo.
Maldita verdade que se apresenta como flashes sensacionalistas para o grande público.
Depois sobram estes restos e amontoados de sofrimento a serem pagos pelos fantoches.
Fantoches da direita medrosa.
De tudo o que é instituído ou institui.
Seja governo ou Golpe.
A grande imprensa esteve metida em tudo isso até o pescoço.
Não são eles que vão querer mexer nesse passado...
Se for colocado no balaio os terroristas, beleza. O que não dá para engolir é o arremedo de "justiciamento" unilateral pretendido. A verdade, nada mais que a verdade e toda a verdade.
caminhando@,
essa terminologia foi utilizada pela ditadura para qualificar aqueles que em breve seriam triturados nas masmorras - aparece inclusive na ficha da prisioneira Dilma Rousseff. Coincidência? Sei não...
Um metalúrgico passa para o filho o orgulho de colocar tapetinhos nos carros de uma linha de montagem.
Um alienado da direita , tipo torturador , ensina para o filho que se pode matar as pessoas que lutam por seus direitos e ideais.
Foi uma relação tipo a PM na periferia.
O golpe foi possível ,a justiça precisa de lenha pra queimar , o sistema carcerário encarcerar .
O negócio tem que funcionar pra todo mundo.
Todo mundo em cana !!!!Indenizações milionárias e tudo mais .
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