quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

Mínimos




As discussões sobre o salário mínimo escondem falsas polêmicas. Nem mesmo os fanfarrões da oposição acreditam na proposta de R$ 600 reais. A idéia é constranger o governo com uma bandeira fantasiosa, que dilapidaria os cofres públicos, e não apenas os federais (por isso a generosidade some nos Estados que eles dirigem). São as mesmas carpideiras que aparecem regularmente na imprensa corporativa anunciando catástrofes e denunciando gestores irresponsáveis.

As centrais sindicais desempenham seu papel, mas com certos equívocos no discurso. O aumento dos parlamentares pode ser um acinte (acho discutível), mas não tem nada a ver com a questão. Seria mais produtivo debater um pouco de economia, para variar.

O mercado interno poderia absorver o ligeiro aquecimento resultante? A inflação é de fato um risco? Afinal, que solução seria mais proveitosa para o país: um pequeno aumento no poder de compra do trabalhador assalariado ou a destinação de recursos públicos para projetos infra-estruturais e programas sociais em andamento?

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