Manifestações esporádicas na imprensa corporativa paulistana já reproduzem um possível mote da campanha tucana a prefeito: o fantasma da dominação petista no país. Antecipa-se, com ares de laboratório, o que pode nortear a oposição em 2014, quando o elogio da alternância democrática e da novidade substituiria os arriscados ataques à presidente popular e bem-avaliada.
É típico do serrismo apostar no medo e na ameaça para seduzir o eleitorado. E de novo com um discurso dominado pela hipocrisia. Os argumentos usados a favor da fraude parlamentar que permitiu a reeleição de FHC foram negados à hipotética pretensão de Lula a um terceiro mandato. Agora, em plena hegemonia estadual demotucana, surgem os mesmos analistas posando como defensores da nobre plataforma conservadora para equilibrar o terrível predomínio vermelho.
As próximas pesquisas determinarão a longevidade da idéia ou o lançamento de outros ensaios propagandísticos.
Um comentário:
Mas não seria o caso de propor o mesmo "remédio" para São Paulo? Ou seja, a alternância de partidos no poder?
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