O Santos mereceu o título paulista porque tem o melhor elenco e um técnico forte o suficiente para domá-lo. Ninguém ousa lembrar, mas foi o único dos semifinalistas que não perdeu para a Ponte Preta, que, se possuísse um estrategista malicioso, disputaria a final. Depois do escândalo de 2010, devemos festejar a ausência de safadezas muito gritantes da arbitragem. Claro, elas não existiram porque não foi necessário, mas ver justiça no putrefeito futebol nacional já é alguma coisa.
A imprensa paulistana continua defendendo a extinção do Paulista porque em médio prazo o sumiço dos times interioranos facilitaria a afluência de novos talentos para as equipes ditas “grandes”. O calendário também é um conveniente bode expiatório para não se admitir a decadência de Corinthians, São Paulo e Palmeiras.
Agora, pelos joanetes do Charles Miller, chega dessa história de sacrifício heróico, de que os jogadores do Peixe tiveram de superar-se acima das forças humanas para disputar os últimos e decisivos jogos. É a mesma balela provinciana dos cronistas-torcedores que de vez em quando aparecem para culpar a altitude pelo fracasso das equipes brasileiras na Libertadores. Apesar das óbvias diferenças, várias modalidades (o tênis, por exemplo) provam que o rendimento do atleta profissional está bastante afinado com apenas dois joguinhos por semana.
Compreende-se que o apelo mercantil ajude a absolver as estripulias do supervalorizado Neymar, mas poderia haver um respeito maior pelos verdadeiros heróis desportivos, que brilham em condições muito menos favorecidas.
A imprensa paulistana continua defendendo a extinção do Paulista porque em médio prazo o sumiço dos times interioranos facilitaria a afluência de novos talentos para as equipes ditas “grandes”. O calendário também é um conveniente bode expiatório para não se admitir a decadência de Corinthians, São Paulo e Palmeiras.
Agora, pelos joanetes do Charles Miller, chega dessa história de sacrifício heróico, de que os jogadores do Peixe tiveram de superar-se acima das forças humanas para disputar os últimos e decisivos jogos. É a mesma balela provinciana dos cronistas-torcedores que de vez em quando aparecem para culpar a altitude pelo fracasso das equipes brasileiras na Libertadores. Apesar das óbvias diferenças, várias modalidades (o tênis, por exemplo) provam que o rendimento do atleta profissional está bastante afinado com apenas dois joguinhos por semana.
Compreende-se que o apelo mercantil ajude a absolver as estripulias do supervalorizado Neymar, mas poderia haver um respeito maior pelos verdadeiros heróis desportivos, que brilham em condições muito menos favorecidas.
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