quarta-feira, 27 de fevereiro de 2008

Deu no Estadão

Teve texto meu no Estadão de domingo (24/2). O caderno Aliás publicou uma enquete com a pergunta "Os fumódromos devem ser proibidos?". Além do resultado, foram inseridas duas posições contrárias. Fui convidado para redigir uma crítica à proibição, que reproduzo aqui:

"O proibicionismo antitabagista é inócuo porque inexiste possibilidade prática de fiscalizar seu cumprimento. É injusto porque segrega uma parcela considerável dos contribuintes, que podem ser doentes ou estúpidos, mas não são criminosos. E é autoritário porque viola o princípio do livre-arbítrio, interferindo em decisões pessoais e invioláveis dos cidadãos – a escolha de respirar veneno, alheio ou próprio, cabe ao indivíduo.
Essa moda repressiva parece moderna, mas é retrógrada. Se quisermos incorporar tendências internacionais, há exemplos mais inteligentes e eficazes a seguir. Na Espanha, os estabelecimentos exibem adesivos para informar à clientela se ali haverá fumaça. Quem não quer tossir, não entra. O espetacular aeroporto de Barajas, em Madri, possui vários fumódromos, em plena área de embarque. Fora deles, ninguém tosse.
Respeitar o espaço dos fumantes é um gesto mínimo de civilidade. E o Estado que cuide dos seus muitos afazeres."

O mais interessante é que a jornalista me procurou depois de conhecer minhas posições através deste blog. Ainda insistirei muito nesse assunto do antitabagismo.

2 comentários:

Unknown disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Anônimo disse...

A diferença em existir uma lei é que, em determinado local onde um fumante estiver incomodando, os não-fumantes terão o direito de pedir para apagarem o cigarro.No caso, quem controlaria o vigor da lei seriam os não-fumantes, mais interessados na conservação de seus pulmões.Os fumantes são doentes, estúpidos E criminosos, com sua falta de educaçao, além de suicidas, se tornam homicidas.Sobra, então, para os não-fumantes as opções: se adaptar ou se adaptar.