quarta-feira, 12 de março de 2014

Obama piadista
















É hilariante esse personagem cheio de dedos que Barack Obama vestiu para tratar da autonomia da Criméia. Depois de arrasarem um país com base numa lorota, os EUA saem condenando o “intervencionismo” russo? Tudo ficaria bacana se fossem drones em vez de cossacos?

Mas o cúmulo da incoerência é pregar o respeito às normas oficias como sinal da legitimidade das aspirações autonomistas da Criméia. Quer dizer que cabe a um hipotético regime totalitário decidir se as vítimas podem escapar do seu jugo?

Quando se trata de confrontar os interesses chineses no Tibete, por exemplo, os desígnios populares (ou a sua face mais conveniente ao observador) ganham vapores revolucionários sagrados. Dane-se a ilegalidade ou as normas internacionais.

Na Ucrânia esse princípio também vale. Exceto no sul do país.

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