Algumas características diferenciam esta aventura
adolescente na profusão de similares baseados em heróis dos quadrinhos. A mais
citada pelos críticos é a trilha sonora, que usa ótimas canções dos anos 1970
sem reviver os clássicos batidos de sempre. Há também o diretor John Gunn, que
começou a carreira no universo trash estilo Roger Corman e aqui parece chegar a
seu melhor momento.
Muito por causa da experiência no lado Z das
produções de terror, Gunn embute um salutar elemento humorístico no roteiro. As
referências metalingüísticas e as piadas sobre o próprio universo da fantasia
conseguem amenizar o absurdo geral da coisa. Nada memorável, mas já é uma
alternativa simpática na sofrível oferta dessas férias escolares.
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