Uma das últimas chances de ver o soberbo Philip Seymour Hoffman em ação. Exemplo raro de filme de espionagem contemporâneo que
não trata o espectador como imbecil. Tem algo da correção política de “O fundamentalista relutante” (Mira Nair, 2012) e flerta com o universo de “O espião que sabia demais” (Tomas Alfredson, 2011), sem a mesma elegância deste.
O diretor, Alan Corbijn, é respeitado no universo
musical. Na ficção, dirigiu um ou dois trabalhos que apreciei. Aqui, mantém o
registro ágil e naturalista, permitindo que o ótimo elenco garanta o resultado.
Tudo pode parecer meio gratuito até o final, mas o
desfecho suscita boas reflexões sobre o caráter e os métodos do protagonista.
Então as coisas começam a fazer sentido.
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