sexta-feira, 17 de outubro de 2014

“O homem mais procurado”






















Uma das últimas chances de ver o soberbo Philip Seymour Hoffman em ação. Exemplo raro de filme de espionagem contemporâneo que não trata o espectador como imbecil. Tem algo da correção política de “O fundamentalista relutante” (Mira Nair, 2012) e flerta com o universo de “O espião que sabia demais” (Tomas Alfredson, 2011), sem a mesma elegância deste.

O diretor, Alan Corbijn, é respeitado no universo musical. Na ficção, dirigiu um ou dois trabalhos que apreciei. Aqui, mantém o registro ágil e naturalista, permitindo que o ótimo elenco garanta o resultado.

Tudo pode parecer meio gratuito até o final, mas o desfecho suscita boas reflexões sobre o caráter e os métodos do protagonista. Então as coisas começam a fazer sentido.

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