quarta-feira, 29 de abril de 2015

Abu















Lembro do susto com a energia que emanava daquele senhor meio surdo e ranzinza, refestelado numa poltrona enorme. E do vigor de sua conversa, que sorvíamos torcendo para nunca terminar, embora a experiência de confrontá-lo beirasse uma espécie de pânico apaixonado. Sim, tive o privilégio, e preciso agora mencioná-lo para exibir toda gratidão que Antônio Abujamra merece. Depois de Leo Gilson Ribeiro e Sérgio de Souza, Abu junta-se ao rol de espíritos generosos que deram algum sentido à trajetória errática e solitária deste humilde escriba.

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