Grande pequeno filme dos irmãos Ethan e Joel Coen.
Embora premiado em Cannes e concorrente do Oscar, foi desprezado pelo circuito
exibidor brasileiro. O inventor desse título imbecil deveria ser preso.
Os principais personagens são baseados em figuras marcantes do auge do folk nos EUA do início dos anos 1960. Menos
preocupados com biografias, porém, os realizadores preferem recriar o ambiente musical
da época, centrado nos bares, na estrada, nos descobridores de talentos, no
espírito aventureiro da cultura beat aos poucos se transformando em utopia
hippie.
Visual e musicalmente impecável, como costumam ser
os trabalhos dos Coen. Mas seu verdadeiro diferencial é o roteiro de estrutura
aparentemente circular, que não deixa de divertir enquanto nos faz pensar sobre
o acaso, os sonhos profissionais, o sucesso e o fracasso. O desfecho enigmático pode render boas especulações.
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