Passou meio batido pelo circuito brasileiro,
provavelmente por causa da sinopse. Mas é incrível o que se pode fazer com
apenas um (bom) ator, uma ideia simples, alguns artesãos competentes.
O primor técnico mantém o interesse na ação. O
incrível desenho de som substitui a completa falta de diálogos. As traquitanas
de estúdio reproduzem com perfeição a experiência no cenário único do veleiro. A
fotografia certeira e a edição agregam ritmo quase desesperador à pantomima silenciosa
do homem.
O interessante é que não precisamos conhecer os
rituais de segurança náutica para entender a maioria dos procedimentos do
velejador e até para julgá-los corretos nas circunstâncias. Os amantes de barcos
devem gostar, principalmente os interessados em aventuras, viagens, perrengues
e afins.
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