sexta-feira, 12 de setembro de 2014

“Até o fim”






















Passou meio batido pelo circuito brasileiro, provavelmente por causa da sinopse. Mas é incrível o que se pode fazer com apenas um (bom) ator, uma ideia simples, alguns artesãos competentes.

O primor técnico mantém o interesse na ação. O incrível desenho de som substitui a completa falta de diálogos. As traquitanas de estúdio reproduzem com perfeição a experiência no cenário único do veleiro. A fotografia certeira e a edição agregam ritmo quase desesperador à pantomima silenciosa do homem.


O interessante é que não precisamos conhecer os rituais de segurança náutica para entender a maioria dos procedimentos do velejador e até para julgá-los corretos nas circunstâncias. Os amantes de barcos devem gostar, principalmente os interessados em aventuras, viagens, perrengues e afins.

Nenhum comentário: