Divertida fantasia de Luc Besson, reconhecido por excelentes
filmes de ação. Além do apuro visual, o diretor destaca-se pelas ótimas
atuações. No caso, o destaque inevitável é de Scarlett Johansson, que se
entrega a um papel dificílimo, de Morgan Freeman e do astro sul-coreano Min-sik
Choi.
Ótimas seqüências de perseguição e bastante
violência, no melhor estilo Besson. Também muito dele são o visual sobrecarregado,
a câmera lenta, o pastiche de clichês de gênero. A fotografia cabe a Thierry Arbogast e a música a Eric Serra, antigos colaboradores do diretor.
O enredo perde o aspecto pretensioso se atentarmos
para sua auto-ironia. A superdroga que expande a capacidade cerebral remete às importantes
pesquisas de Timothy Leary e Albert Hofmann. Essa idéia já foi desenvolvida em filmes de ação, mas aqui tem algo do clima apocalíptico de “Viagens Alucinantes” (Ken
Russell, 1980).
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