Woody Allen retorna à fase “turística” em grande
estilo. Agora na Costa Azul francesa, belamente fotografada pelo ótimo Darius Khondji.
A estrutura simples, episódica, lembra a de certas
comédias ligeiras, muito populares no teatro e no cinema da época. Mas essa
superfície é enganosa, pois Allen reflete sobre assuntos universais, como a fé
e a religiosidade, o falso e o verdadeiro, a arte e o amor.
Elenco afinado, como sempre, com destaque para a
ambígua delicadeza de Emma Stone e para Colin Firth, hábil na construção de um
alter ego do diretor que não se resuma a imitá-lo.
Convencional, mas nem por isso desagradável ou
enfadonho.
Nenhum comentário:
Postar um comentário